sábado, 10 de abril de 2010

(2010/008) Comentário à terceira reação do Osvaldo em (2010/007)



1. Acho que esse seu post encontra resposta, ou pelo menos, comentário, no que escrevi em 2010/010, o que acha?

2. A frase com que você abre seu post (2010/011), de minha autoria, é minha mesmo. Essa não retirei de nenhum lugar e nem li em qualquer livro. A conclusão baseia-se, talvez, na observação do departamento de Teoria da História do IFCS-UFRJ. O procedimento dos professores desse departamento estão em uma cruzada pró narrativa histórica ou narratologia. Esse processo, patético, teve sua origem em uma ferrenha defesa da subjetividade histórica e nas mais “puras” raízes de pressupostos pós-modernos. Eu não sei se diria ser essa afirmativa compatível com a “teleologia do estruturalismo”, mas, no fim das contas, eu o disse! Que seja, então...

3. A mim também causa alguma dúvida em Gadamer sobre círculo de compreensão e a inserção que ele faz na análise (ou desprezo) da Tradição. Estou retomando meus alfarrábios sobre o assunto. Nesse particular Ricouer ajuda... ou não? O que achas?

4. Por fim, para enriquecer nosso debate, bem como endossar uma conversa que tivemos há pouco por telefone uso também a frase de Ginzburg sobre fuga da história para indicar a leitura de Domenico Losurdo em “Fuga da História?” (Sobre a Revolução Russa e Chinesa). O tema dele não tem precisamente pontos de contato com esse núcleo de nosso debate aqui, mas, de certa forma, pontua questões interessantes sobre o aspecto da fuga da história se explicar historicamente. Minha intenção é ilustrar, via Losurdo, o que o Estruturalismo tentou perpetuar com seu discurso “verdadeiro”, ou seja, retórico e estético (Vattimo)...


DANIEL BRASIL JUSTI


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